Longe do Teu Amor
Pobre
carvalho que sou
Cortas-me
ao fio do machado
Não
reclamo, e de dor...
Inflama
meu corpo
Seco
e solitário
Pobre
carvalho
Os
verdes dos teus olhos
No
outono se perderam
E
a vida deste miserável
Desarraigou
pela raiz.
O
corpo que tomba ao chão
Aquecerá
algum coração?
Por
que longe de ti
Não
há mais razão
Pobre
carvalho que sou
Corta-me
depressa
E
a dor que me é sentida
Deixará-me
de uma vez
O
solo que me abrigou
É
manancial de lágrimas
Pobre
carvalho que sou
Longe
do teu amor.
Marcelo Henrique Zacarelli
Village, 28 de
Junho de 2008
E a vida deste miserável
Desarraigou pela raiz...
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário