01 maio 2023

Père-Lachaise - Poema de Marcelo Zacarelli

 




Bico de Lacre - Poema de Marcelo Zacarelli

 


O Dia de Minha Morte - Poema de Marcelo Zacarelli

 


Cavalos ao Vento - Poema de Marcelo Zacarelli

 




Luzes sobre as Sombras - Poema de Marcelo Zacarelli

 




Mulher do Gueto - Poema de Marcelo Zacarelli

 




Subterfúgio - Poema de Marcelo Zacarelli

 





24 janeiro 2023

1984 - Meus Livros

 


1984, é um romance distópico da autoria do escritor britânico George Orwell e publicado em 1949. O romance é ambientado na "Pista de Pouso Número 1" (anteriormente conhecida como Grã-Bretanha), uma província do superestado da Oceania, em um mundo de guerra perpétua, vigilância governamental onipresente e manipulação pública e histórica. 

Os habitantes deste superestado são ditados por um regime político totalitário eufemisticamente chamado de "Socialismo Inglês", encurtado para "Ingsoc" na novilíngua (também chamada de “novafala”), a linguagem inventada pelo governo. O superestado está sob o controle da elite privilegiada do Partido Interno, um partido e um governo que perseguem o individualismo e a liberdade de expressão como "crime de pensamento", que é aplicado pela "Polícia do Pensamento".


A tirania é ostensivamente supervisionada pelo Grande Irmão, o líder do Partido que goza de um intenso culto de personalidade, mas que talvez sequer exista. O Partido "busca o poder por seu próprio bem. Não está interessado no bem dos outros, está interessado unicamente no poder". O protagonista da novela, Winston Smith, é membro do Partido Externo, que Trabalha para o Ministério da Verdade, que é responsável pela propaganda e pelo revisionismo histórico. Seu trabalho é reescrever artigos de jornais do passado, de modo que o registro histórico sempre apoie a ideologia do partido.


Orwell, que tinha "a tese de seu romance encapsulada no coração" desde 1944, escreveu grande parte de Mil Novecentos e Oitenta e Quatro na ilha de Jura, na Escócia, entre 1947 e 1948, enquanto sofria de um quadro crítico de tuberculose. Ele enviou o texto final do livro para os editores Secker e Warburg em 4 de dezembro de 1948, e o livro foi publicado em 8 de junho de 1949. Cinco anos antes da sua publicação, Orwell resenhou o livro O Caminho da Servidão de Friedrich Hayek para o jornal The Observer, levantando questões sobre a influência que a obra do austríaco pode ter tido para Orwell.


Eric Arthur Blair (Motihari, Índia Britânica, 25 de junho de 1903 – Camden, Londres, Reino Unido, 21 de janeiro de 1950), mais conhecido pelo pseudónimo George Orwell, foi um escritor, jornalista e ensaísta político inglês, nascido na Índia Britânica. Sua obra é marcada por uma inteligência perspicaz e bem-humorada, uma consciência profunda das injustiças sociais, uma intensa oposição ao totalitarismo e uma paixão pela clareza da escrita. Sua hostilidade ao Stalinismo e pela experiência do socialismo soviético, um regime que Orwell denunciou em seu romance satírico "A Revolução dos Bichos", (traduzido no Brasil também como A Fazenda dos Animais, a partir das edições de 2020) se revelou uma característica constante em sua obra.


A Montanha Mágica - Meus Livros

 


A Montanha Mágica (no original em alemão Der Zauberberg) é um livro escrito por Thomas Mann em 1924. Um dos romances mais influentes da literatura mundial do século XX, foi importante para a conquista do Prêmio Nobel de Literatura em 1929 por Mann. É um exemplo clássico da literatura que os alemães classificam como Bildungsroman.

Sobre a obra, Malcolm Bradbury escreve:

"Seria, segundo ele [Mann], uma viagem à decadência; contudo, ele também a qualificou como a busca da ‘ideia do homem, o conceito de uma humanidade futura que vivenciou o mais profundo conhecimento da doença e da morte’...


Thomas Mann iniciou a escrita de "A montanha mágica" em 1912, o mesmo ano em que sua mulher Katharina Mann (Katia) foi internada num sanatório de Davos na Suíça, para se curar de uma tuberculose. O livro teria sido inspirado nesse episódio.

Em 1915, Thomas Mann interrompeu o seu trabalho no manuscrito, indeciso sobre o fim a dar ao romance. Nesta altura, Mann encontra-se em conflito com o irmão Heinrich Mann, um apoiante da França e dos aliados, que desprezava o espírito filisteu, provinciano, totalitário, acrítico dos alemães e de seu Kaiser Wilhelm II, como tinha ficado bem patente no seu romance "Der Untertan" (O Súdito), publicado pouco antes do início da Guerra.




Às vezes apontado como um livro sem enredo, a obra trata da história de um jovem estudante de engenharia naval, alemão de Hamburgo, chamado Hans Castorp. Ele visita o primo Joachim Ziemssen num sanatório destinado ao tratamento de doenças respiratórias localizado em Davos, nos Alpes suíços, pouco antes do começo da Primeira Guerra Mundial. Apesar de ser encaminhado ao sanatório apenas para uma visita e para tratar uma anemia, Hans Castorp vai aos poucos mostrando sinais de que tem tuberculose pulmonar e acaba estendendo sua visita ao sanatório por meses e anos, pois sua saída é sempre adiada por causa da doença.


Paul Thomas Mann (Cidade Livre de Lübeck, 6 de junho de 1875 – Zurique, 12 de agosto de 1955) foi um escritor, romancista, ensaísta, contista e crítico social do Império Alemão. Tendo recebido o Nobel de Literatura de 1929, é considerado um dos maiores romancistas do século XX. Irmão mais novo do também romancista Heinrich Mann, Thomas Mann teve seis filhos: o escritor Klaus, a atriz Erika, o historiador Golo Mann, a ensaísta Monika Mann, o violinista e literato Michael Thomas Mann e a cientista Elisabeth Mann.


Papillon - Meus Livros

 


História real que deu origem ao filme estrelado por Steve McQueen & Dustin Hoffman.

Henri Charrière, apelidado de Papillon por ter uma borboleta tatuada no peito, é condenado à prisão perpétua por um assassinato que não cometeu. Da França, é mandado a uma colônia penal na Guiana Francesa. Lá, um único pensamento passa por sua cabeça: fugir.
Apenas quarenta e dois dias após chegar à colônia, ele faz sua primeira tentativa, atravessando mais de mil e quinhentos quilômetros de mar aberto num bote. Recapturado, é mandado para solitária e, por fim, para a Ilha do Diabo, de onde ninguém jamais escapou… até ele fazer sua tentativa final. Um dos relatos mais impressionantes e realistas de toda a literatura, Papillon conta a história de um homem que não se deixou vencer.


Papillon é um filme dramático de prisão de 1973, dirigido por Franklin J. Schaffner. O roteiro de Dalton Trumbo e Lorenzo Semple Jr. foi baseado na autobiografia de 1969 do condenado francês Henri Charrière. O filme é estrelado por Steve McQueen como Charrière ("Papillon") e Dustin Hoffman como Louis Dega. Por ter sido filmado em locais remotos, o filme era bastante caro para a época (mais de US$ 12 milhões), mas rendeu mais do que o dobro em seu primeiro ano de lançamento. O título do filme é francês para "Borboleta", referindo-se à tatuagem e ao apelido de Charrière.

A Prisão de St-Laurent-du-Maroni, onde Henri Charrière foi detido e onde a maior parte da ação acontece, foi fielmente recriada usando as plantas originais. Imagens da histórica prisão na Guiana Francesa são reproduzidas nos créditos finais, que se mostra abandonada e coberta pela vegetação da selva.


Henri Charrière (Saint-Étienne-de-Lugdarès, Ardèche 16 de novembro de 1906 - Madrid, 29 de julho de 1973) foi um escritor francês, considerado autor do famoso livro Papillon, posteriormente transformado em filme em 1973. Foi um ex-militar da Marinha Francesa, transformou-se em vagabundo e aplicava pequenos golpes em Paris, por volta dos anos 1930. Foi condenado injustamente à pena de prisão perpétua pelo assassinato de um cafetão e mandado para o exílio na Guiana Francesa, mais especificamente a Ilha do Diabo, onde conheceu outros personagens os quais participaram de seu livro lançado nos anos 1960.

Era Uma Vez em Tóquio - Filme

 





 Um casal de idosos deixa sua filha no campo para visitar os outros filhos em Tóquio, cidade que eles nunca tinham ido. Porém os filhos os recebem com indiferença, e estão sempre muito atarefados para terem tempo para os pais. Apenas a nora deles, que perdeu o marido na guerra, parece dar atenção aos dois. Quando a mãe fica doente, os filhos vão visitá-la junto com a nora, e complexos sentimentos são revelados.



Era Uma Vez em Tóquio (1953).. é um filme japonês de 1953 dirigido por Yasujiro Ozu. Conta a história de um casal de idosos que viaja para Tóquio para visitar seus filhos adultos. No filme, o comportamento dos filhos deles, ocupados demais para prestar atenção nos pais, é contrastado com o da nora viúva deles, que os trata com carinho. É considerado a obra-prima de Ozu, tendo aparecido diversas vezes nas listas de melhores filmes de todos os tempos do British Film Institute. Também aparece na lista da revista Bravo na 19ª posição.



O roteiro foi desenvolvido por Yasujiro Ozu e seu colaborador frequente Kōgo Noda em 103 numa pousada de campo em Chigasaki. Em seguida a dupla, junto com o fotógrafo Yūharu Atsuta, procurou por locações para as filmagens em Tóquio e Onomichi por cerca de um mês antes de começar as filmagens. O filme foi filmado e editado entre julho e outubro de 1953. Na produção, Ozu utilizou a mesma equipe técnica e os mesmos atores com os quais havia trabalhado por anos.


Como todos os filmes sonoros de Ozu, o ritmo de Tōkyō Monogatari é lento; mesmo assim, esse ritmo o tornou um sucesso no Japão. Eventos importantes não são mostrados na tela, apenas revelados mais tarde através do diálogo. Por exemplo, as viagens de trem não são mostradas. Um estilo de filmagem peculiar é utilizado no filme, no qual a altura da câmera é baixa e ela quase não se move; o crítico de cinema Roger Ebert observou que a câmera só se move uma vez durante todo o filme, o que é "mais do que comum" para um filme de Ozu.


Yasujirō Ozu (Tóquio, 12 de dezembro de 1903 — Tóquio, 12 de dezembro de 1963) foi um diretor de cinema e roteirista japonês. Ele começou sua carreira durante a era do cinema mudo. Ozu fez cinquenta e três filmes: vinte e seis em seus primeiros cinco anos como diretor, e todos apenas três para o estúdio Shochiku. Ozu primeiro fez uma série de comédias curtas, antes de voltar a temas mais sérios na década de 1930.

Suas obras pendentes incluem Banshun (1949), Bakushū (1951), Tōkyō Monogatari (1953), e Ukigusa (1959). Ele fez grande uso de reticências, onde muitos eventos não são representados visualmente, e também usou um estilo de cinema em que a câmera raramente se move e é geralmente posicionada abaixo do nível dos olhos dos atores.


 Chishu Ryu..   Shukishi Hirayama
 Setsuko Hara..   Noriko Hirayama
 Chieko Higashiyama..   Tomi Hirayama
 Kyôko Kagawa..   Kyoko Hirayama
 Eijirô Tono..    Sanpei Numata
 Haruko Sugimura..   Shige Kaneko
 Sô Yamamura..   Koichi Hirayama
 Kuniko Miyake..   Fumiko Hirayama




Morte em Veneza - Filme

 








A novela Morte em Veneza, escrita por Thomas Mann, foi publicada em 1913. Conta a história de Gustav von Aschenbach, um prestigiado escritor alemão de meia idade que passa por um período de bloqueio criativo e, tomado por um impulso, decide viajar para Veneza em busca de descanso. Lá ele fica hospedado em Lido – uma ilha situada na entrada da laguna de Veneza – e no hotel, encanta-se com o jovem polonês Tadzio, de apenas 14 anos, que passava o verão com a família (mãe, governanta e suas irmãs). Além da beleza, o que chama atenção de Gustav é o ar de liberdade emanado por Tadzio, que se destaca no meio de suas irmãs que assumem uma postura mais séria e contida, comportamento esperado das mulheres na época.


A aparência de Gustav, criada por Mann, foi inspirada no compositor Gustav Mahler, que faleceu aos 50 anos, em 1911, na mesma época que o escritor estava em Veneza, onde a história nasceu. No filme de Luchino Visconti, de 1971, o diretor transforma o protagonista em compositor, trazendo para a tela o universo das músicas de Mahler. O filme é preciso na interpretação visual que faz da camada filosófica da obra. Outro diferencial no longa metragem é que a história começa quando Gustav já está no navio a caminho de Veneza, o que só acontece no terceiro capítulo do livro.


Não podemos esquecer o que significa essa Morte anunciada no título da obra, que é representada em vários momentos ao longo da trajetória do protagonista. Desde o velho no navio até a figura do gondoleiro que leva Gustav para  Lido – representação de Caronte, o barqueiro de Hades, responsável pela travessia das almas – e, mais tarde, o cólera. Veneza vivia uma epidemia da doença, que era amenizada pelas autoridades, devido à preocupação com a perda dos turistas, principal fonte de renda da cidade. Desde o início do livro, já sabemos o seu fim. Afinal, em algum momento deve acontecer a tal morte em Veneza. Gustav é cercado por ela o tempo inteiro, mas sucumbe apenas quando se entrega ao prazer do seu lado dionisíaco.


O filme Morte em Veneza, de Visconti foi indicado à Palma de Ouro no Festival de Cannes em 1971 e ao Oscar na categoria Melhor Figurino em 1972. Quando Hitler tomou o poder, Thomas Mann já era um escritor consagrado e virou porta-voz da resistência ao ditador alemão. Seus discursos transmitidos pela Rádio BBC eram um verdadeiro bombardeio ao Terceiro Reich.


Paul Thomas Mann nasceu em 6 de junho de 1875, em Lübeck, Alemanha. Foi escritor, romancista, cronista, ensaísta e crítico social. Recebeu o Nobel de Literatura, em 1929, pelo seu primeiro livro, Os Buddenbrooks (1901), e é considerado um dos maiores romancistas do século XX.
Aos 36 anos, escreveu a novela A Morte em Veneza, que alia o seu já conhecido estilo rebuscado, prolixo e repleto de ironia romântica ao que é chamado de fase nietzschiana do autor. Nesta fase, ele explora o conceito de apolíneo e dionisíaco, forças opostas da criação artística. Para Nietzsche, nenhuma obra pode ser inteiramente uma ou outra força. Deve haver um equilíbrio entre a beleza harmoniosa e comedida representada por Apolo e o caos, a embriaguez e a paixão que são símbolos de Dionísio.



 Marisa Berenson..  Frau von Aschenbach
 Silvana Mangano..  Mãe de Tadzio
 Dirk Bogarde..  Gustav von Ascenbach
 Romolo Valli..  Gerente do hotel
 Mark Burns..  Alfred
 Bjørn Andresen..  Tadzio




A Mulher da Areia - Filmes

 





O entomologista Niki Jumpei vê-se preso em uma cabana no fundo de enorme poço de areia. A princípio aterrorizado e desesperado, descobre que junto com ele encontra-se também uma bela viúva. Aos poucos, cresce a atração entre eles, e os temores de Niki dão lugar a uma felicidade edipiana.



A Mulher da Areia é um filme japonês de 1964 dirigido por Hiroshi Teshigahara. O roteiro do filme foi adaptado do romance homônimo de 1962 do escritor Kobo Abe. O filme ganhou o Prêmio Especial do Júri no Festival de Cannes de 1964, o que é um fato incomum para um filme de vanguarda, sendo indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro no mesmo ano. Em 1965, Teshigahara foi indicado ao Oscar de melhor diretor. O filme faz parte da lista dos 1000 melhores filmes de todos os tempos do The New York Times.




Marco do cinema de arte da década de 1960, o filme causou um forte impacto no Ocidente pela ousadia das imagens e enormes closes. A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas distinguiu-o com duas indicações ao Oscar, uma delas de Melhor Diretor. No Festival de Cannes, "Suna no Onna" recebeu o Prêmio Especial do Júri, além de ter sido um dos concorrentes à Palma de Ouro. O filme abocanhou também vários outros prêmios em seu país de origem.



Hiroshi Teshigahara (Teshigahara Hiroshi , 28 de janeiro de 1927 - 14 de abril de 2001) foi um cineasta de vanguarda japonês e artista da era da Nova Vaga japonesa. Ele é mais conhecido pelo filme Woman in the Dunes de 1964 . Ele também é conhecido por dirigir outros títulos como The Face of Another (1966), Natsu No Heitai ( Summer Soldiers , 1972) e Pitfall (1962), que foi a estreia de Teshigahara na direção. Ele foi chamado de "um dos diretores japoneses mais aclamados de todos os tempos". Teshigahara é a primeira pessoa de ascendência asiática a ser indicada para o Oscar de Melhor Diretor , conquistando-o em 1964 por seu trabalho em Woman in the Dunes .



Eiji Okada..  Niki Jumpei
Kyôko Kishida..  Mulher da areia
Hiroko Ito..  Esposa de Jumpei
Koji Mitsui....
Sen Yano....
Ginzô Sekiguchi....
Hideo Kanze....