Não sei por que, mas te amo
Despede de mim minhalma
Como folha bailarina sobre o vento
Foge de mim pensamento
Sem lugar pra repousar;
O meu peito fincado trás cansaço
Pelo meu suor derrotado
Na cela do meu subconsciente
Está preso meu amor
Se chorar baixinho
Mal podes ouvir-me a dor;
Queira-me bem
Pelo miserável que sou
Se me falta o amor
Não é dentro de mim
Mais o amor a mim
Já não o quer mais...
E a solidão é implacável
Incansável me detém
E por falsas ilusões me convence;
O torto homem que sou
Equilibra-se pelo fio da vida
E a cada tombo
Que a saudade me deu
Retribuo com um sorriso;
No meu ressecado lábio
Saltou uma voz
Estridente que me diz
Amo-te, amo-te...
Não sei por quê
Mas te amo.
Marcelo Henrique Zacarelli
Village, 24 de julho de 2008
Na cela do meu subconsciente
Está preso meu amor...
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