05 junho 2016

O Diário de Anne Frank - Meus Livros


O Diário de Anne Frank
Annelies Marie Frank 

Sinopse: O Diário de Anne Frank é um livro escrito por Annelies Marie Frank entre 12 de junho de 1942 e 1 de agosto de 1944 durante a Segunda Guerra Mundial. Em 9 de julho 1942, Anne escondeu-se com sua família e outros judeus (a família van Daan e Albert Dussel) num "Anexo" secreto junto ao escritório do pai, em Amsterdã, durante a ocupação nazista dos Países Baixos. Anne Frank, com treze anos de idade, inicialmente usa seu diário para contar sobre sua vida antes do confinamento e depois narra momentos vivenciados pelo grupo de pessoas confinadas no "Anexo".

Em 4 de agosto de 1944, agentes da Gestapo detiveram todos os ocupantes que estavam escondidos em Amsterdã. Separaram Anne de seus pais e levaram-nos para os campos de concentração. O Diário de Anne Frank foi entregue por Miep Gies a Otto H. Frank, seu pai, após a morte de Anne Frank ser confirmada. Anne Frank faleceu no campo de concentração Bergen-Belsen em fevereiro de 1945, quando tinha 15 anos.
Otto foi o único dos escondidos que sobreviveu no campo de concentração. Em 1947, o pai decidiu publicar o diário. O diário está no Instituto Neerlandês para a Documentação da Guerra. O Fundo Anne Frank (na Suíça) ficou como herdeiro dos direitos da obra de Anne Frank. Otto Heinrich Frank faleceu em 1980.

Depois de receber um prêmio humanitário da Fundação Anne Frank em 1994, Nelson Mandela chamou uma multidão em Johannesburgo, dizendo que ele tinha lido o diário de Anne Frank enquanto estava na prisão e que o livro lhe trouxe muito estímulo. Na luta contra o nazismo e o apartheid, ele explicou o paralelo entre as duas filosofias: porque estas crenças são patentemente falsas e porque eram e sempre serão desafiadas por gente como Anne Frank, elas estão no limite do fracasso. O Diário de Anne Frank já vendeu mais de 30 milhões de cópias. Foi publicado em mais de 60 países e está traduzido em mais de 70 línguas.

Cópia das páginas do diário original
de Anne Frank, localizado em Berlim

Controvérsias sobre a autenticidade do diário de Anne Frank

Quando morreu, em 1980, Otto Frank deixou os manuscritos da filha para o Instituto Estatal Neerlandês para Documentação de Guerra, em Amsterdã. Como a autenticidade do diário foram questionada desde a sua primeira publicação, principalmente pelo revisionista francês Robert Faurisson (autor de Le Journal d'Anne Frank est-il authentique?, de 1980), o Instituto para Documentação de Guerra ordenou uma investigação total. Assim que foi dado como autêntico, sem qualquer sombra de dúvida, o diário foi publicado na sua totalidade. Junto a ele foram publicados os resultados de um estudo exaustivo, artigos sobre o passado da família Frank, as circunstâncias relativas à prisão e deportação de Anne Frank e seu exame de caligrafia, do documento e dos materiais usados. As alegações segundo as quais diversas páginas do diário teriam sido escritas (após a guerra ou não) por outra(s) pessoa(s), foram refutadas definitivamente. Em 2007, a validação do diário foi definitiva.

Anne Frank fotografada em maio de 1942.

Annelies Marie Frank (12 de junho de 1929 – fevereiro de 1945) foi uma adolescente alemã de origem judaica, vítima do Holocausto. Ela se tornou uma das figuras mais discutíveis do século XX após a publicação do "Diário de Anne Frank" (1947), que tem sido a base para várias peças de teatro e filmes ao longo dos anos. Nascida na cidade de Frankfurt am Main, na República de Weimar, ela viveu grande parte de sua vida em Amsterdã, capital dos Países Baixos, onde perdeu sua cidadania alemã. Sua fama póstuma deu-se graças aos documentos em que relata suas experiências enquanto vivia escondida num quarto oculto, ao longo da ocupação alemã nos Países Baixos, durante a Segunda Guerra Mundial.

Em 1933, com a ascensão dos nazistas ao poder alemão, começaram a ocorrer manifestações antissemitas, o que fez com que a família de Frank, dentre muitas outras, temessem o que aconteceria com eles desde então. No ano seguinte, mudaram-se para Amsterdã, onde viveram uma vida normal por seis anos, sobrevivendo com as empresas do pai de Anne. Em 1940, quando os nazistas invadiram os Países Baixos, a população judaica foi perseguida e proibida de frequentar diversos locais. Dois anos depois, a família decidiu se esconder em cômodos secretos de um edifício comercial; dividindo-o com mais quatro pessoas. Próximo do fim da guerra, o grupo foi traído misteriosamente e transportado para campos de concentração. Anne e sua irmã, Margot Frank, foram levadas até o de Bergen-Belsen, onde morreram, provavelmente, de tifo epidêmico, num dia desconhecido de fevereiro de 1945.

Com o fim da guerra, o único sobrevivente foi o pai de Anne, Otto Frank, que retornou a Amsterdã e descobriu que o diário da filha havia sido salvo por Miep Gies, a mesma que o ajudou escondendo a família em um edifício. Após muito esforço, seu pai conseguiu publicar o diário, e, desde então, é um dos livros mais traduzidos do mundo. Foi lançado também um filme biográfico da adolescente, sob o título The Diary of Anne Frank (1959). Aclamado pela crítica, foi vencedor de três Oscars. O museu, Casa de Anne Frank, foi inaugurado em 3 de maio de 1960, e em 2013 e 2014 atraiu mais de 1.2 milhões de visitantes. Anne também foi imortalizada com uma estátua de cera no Museu Madame Tussauds, além de ter sido considerada pela revista Time um ícone do último século.


Anne Frank Uma Biografia

Produzido originalmente pela ABC em Maio de 2001 diretamente para a TV como Mini-Série. Baseado no aclamado livro de Melissa Müller, “Anne Frank”, nos leva para além da história já conhecida e descreve o verdadeiro retrato de Anne antes e depois de se refugiar. Annelisse Maria Frank, em 1945, nove meses após a sua deportação, morre de tifo aos 15 anos no campo de concentração de Bergen-Belsen, tornou-se um ícone do Holocausto no pós-guerra com a publicação do diário que ela manteve durante os dois anos em que sua família permaneceu escondida num minúsculo apartamento-sótão em Amsterdam. A Fundação Anne Frank se recusou a chancelar (Atestar legitimidade) a minissérie da rede de TV americana ABC, e proibiu o uso de qualquer citação do Diário. Apesar disso, Ben Kingsley ganhou o prêmio da Screen Actor’s Guild por sua performance como Otto Frank, e Hannah Taylor- Gordon foi indicada ao Globo de Ouro e ao Emmy por sua interpretação de Anne.






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