Liberdade no Xis
Há semanas ele está sóbrio
Abrigado do frio e do mau tempo
Da janela sozinho conversa com o vento
Que lhe sopram más notícias;
Lá no Xis, sempre quis
Ter liberdade para pensar
Extravasar por ora as dores
Compor a vida, sofrida de amores;
De pulsos cerrados
Invisivelmente algemado
Um homem sem sombra
Pelo sol esquecido;
A saudade da mulher que ama
Coração rabiscado na parede
A dor da qual se transforma em poesia
Passa a noite em claro, ao raiar do dia;
O relógio que marca
A eternidade do tempo
Grades e portões não as podem prendê-lo
Aquele homem no Xis
Coloca em liberdade o seus pensamentos.
Texto modificado (em partes) do seu Original
em: 02 de Março de 2014
Marcelo Henrique Zacarelli
Itaquaquecetuba, 17 de Maio de 2002
Grades e portões não as podem prendê-lo
Aquele homem no Xis...
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